A Vinícola Monte Lemos, mais conhecida por Dal Pizzol, da Serra Gaúcha, lançou lote limitado do Pinot Noir e gentilmente enviou para a coluna de vinhos no Conceito de Luxo, onde foi degustado esse delicioso vinho que já começou a chegar nas mãos dos apreciadores de todo o Brasil. A Vinícola Monte Lemos já é referência de bons vinhos, foi criada em 1974 e comandada pelos irmãos Antônio e Rinaldo Dal Pizzol, a vinícola elabora anualmente 300 mil garrafas (225 mil litros) e tem como enólogo responsável Dirceu Scottá.
Segundo informações da empresa, o controle de qualidade tem início no cultivo da videira e, para isso, mantém parceria com produtores por meio de acompanhamento técnico realizado por dois enólogos e um engenheiro agrônomo da vinícola. A assessoria ocorre durante todo o processo, desde a variedade de uva a ser implantada até a colheita. Cada produtor recebe uma cartilha de procedimentos e práticas para o cultivo da videira. O material dá instruções, inclusive, sobre o limite de produção por área, variedade e sistema de condução da parreira. Essa parceria também contempla uma tabela de benefícios conforme a qualidade e tratos culturais implementados no vinhedo para cada safra.
Enoturimo – A vinícola faz parte da Rota das Cantinas Históricas, distante 11 quilômetros do centro de Bento Gonçalves/RS. O projeto é composto por propriedades rurais que retratam a vida cotidiana dos imigrantes italianos que se instalaram nas encostas de Faria Lemos e lá cultivam a videira e seus costumes há mais de 130 anos. O passeio possibilita vasto contato com moradores locais que adoram partilhar dos seus saberes e fazeres, visita às cantinas com degustação de vinhos, espumantes e sucos de uva.
Sobre o vinho: O Dal Pizzol Pinot Noir Safra 2016 já está sendo comercializado, ah! e são apenas 13.300 garrafas e pode ser encontrado em restaurantes, casas especializadas, delicatessens e hotéis de todo o Brasil.
O vinho é muito gostoso, ele apresenta cor vermelho-vivo, aroma de frutas vermelhas como groselhas e cerejas maduras. Na boca apresenta-se elegante, com taninos aveludados e final longo. Boa harmonia entre corpo e estrutura, bom equilíbrio entre álcool, acidez e taninos e uma bem vinda adstringência que lhe dá frescura e persistência próprias de sua juventude. Ideal para ser consumido entre 14ºC e 16ºC. Acompanha massas com molhos diversos, pescados, escargot, assados, filés, defumados, carneiro, strogonoff, frango ao molho e queijos Camembert, Chedar, Colonial e Gorgonzola.
Foi elaborado a partir da minuciosa seleção de uvas cultivadas em Bagé, na Campanha Gaúcha, e em André da Rocha, do Nordeste do Estado, o vinho expressa o talento natural da família Dal Pizzol, que traz em sua bagagem a vocação para a produção de vinhos. Essa aptidão é hoje liderada pelos irmãos Antônio e Rinaldo Dal Pizzol, a sexta geração no Brasil, e tem no enólogo Dirceu Scottá, a sensibilidade e o olhar técnico necessários para engarrafar delicadeza e elegância em forma de vinho.
Segundo os Pizzol, a sensação ao provar o vinho, o apreciador estará degustando a qualidade da Safra 2016. De acordo com Scottá, as uvas recebidas de agricultores parceiros, que tiveram o acompanhamento da equipe técnica da vinícola durante todo o ano, surpreenderam pela qualidade. “Uma matéria-prima com excelentes atributos como a que recebemos nos motiva ainda mais a elaborar um vinho diferenciado, complexo nas suas características e capaz de proporcionar experiências únicas”, brinda o enólogo. “Mais uma vez o Dal Pizzol Pinot Noir chega nos surpreendendo na taça”.
Na carta de vinhos da vinícola desde 2006, o Pinot Noir é um dos rótulos sempre muito aguardado pelos clientes e amigos da Dal Pizzol. Sua produção sempre se esgota antes mesmo do lançamento da próxima safra.
FICHA TÉCNICA DO VINHO
Vinhos Dal Pizzol
Pinot Noir
Safra 2016
Conteúdo: 750ml
Unidades por caixa: 6
Graduação alcoólica: 12,5% vol.
Acidez total: 75 Meq
Açúcar residual: 2,0 g/L
Foram elaborados 15.000 litros deste vinho.
Origem da cepa:
O berço da cepa Pinot Noir é a Borgonha, na França, onde é utilizada na elaboração de vinhos tintos que gozam de alto conceito internacional. Ainda na França ocupa lugar de destaque também na região de Champagne, originando, juntamente com a Chardonnay, os famosos vinhos espumantes da região. Por ser uma cultivar de maturação precoce, capaz de completar o ciclo em regiões mais setentrionais da Europa. É a principal uva tinta cultivada, especialmente na região de Baden. Está presente em todas as regiões vitícolas da Suíça e também é bastante difundida na Itália, principalmente nas regiões vitícolas do norte (Aosta, Asti, Bolzano, Trento, Verona, Pordenone e Trieste). No continente americano, é cultivada nos Estados Unidos, Chile, Argentina e Uruguai.
No Brasil, existem coleções ampelográficas há mais de sessenta anos. Seu cultivo comercial, entretanto, só passou a ter expressão a partir do final da década de 1970, coincidindo com o incremento no plantio de viníferas finas no Rio Grande do Sul. A produção no Estado teve evolução lenta até 1984; cresceu mais significativamente a partir de 1985. Via de regra, em regiões de clima temperado, origina vinho tinto de alta qualidade, com bouquet agradável, acentuado e coloração, em geral pouco intensa. É amplamente utilizada na elaboração de vinho tinto varietal e de espumante.
Elaboração:
A colheita das uvas foi realizada nos primeiros dias do mês de fevereiro. Após refrigeradas, as uvas foram desengaçadas e prensadas. Parte das cascas, onde o mosto foi escorrido para a elaboração do vinho base espumante, foram agregadas ao mosto elaborado pelo processo tradicional. Adicionado levedura seca ativa (Saccharomyces Cerevisiae). Devido a baixa temperatura, a fermentação iniciou-se lentamente, mantendo-se estável entre 20 °C a 25 °C durante 05 dias. Nesse período, em que o mosto esteve em maceração com o bagaço ocorreram remontagens periódicas até ser descubado. O vinho resultante desta forma de elaboração, apresenta-se estruturado com maior intensidade de aroma, cor e corpo.
Características do vinho:
Varietal de casta nobre, que nos proporciona, este maravilhoso vinho de coloração vermelha cereja, com reflexos violáceos e brilhantes. Aroma franco, persistente, delicado e elegante, de frutos vermelhos bem maduros, como amoras, groselhas e cerejas. Ao paladar, apresenta persistência e corpo medianos, taninos macios, redondo, equilibrado e harmônico.
Recomendações gastronômicas:
Acompanha pratos de massas com molhos diversos, pescados, assados de carne, aves, estrogonoff e queijos tipo Camembert, Chedar, Colonial e Gorgonzola.
Temperatura de serviço:
Ideal para ser consumido entre 14 à 16°C.
Origem das uvas:
50% André da Rocha – Serra Gaúcha;
50% Bagé – Campanha Gaúcha.
Características de solo:
Bagé: solo denominado Santa Tecla, Argissolo Vermelho, profundo, bem drenado, arenoargiloso.
André da Rocha: predomina Chernossolo Argilúvico Férrico Típico, solo profundo, apresentando no perfil uma seqüência de horizontes A-B-C.
Experimente, eu adorei!
Por Luis Guilherme Zenga